[NOTA] Esclarecimento sobre os acontecidos

NOTA AOS MUNÍCIPES
E COMUNIDADE DO BAIRRO DO CARMO

Caros(as) munícipes,

Como Prefeita da Cidade do Carmo, cumpre-me o dever de prestar esclarecimentos formais à comunidade diante da situação que tem causado inquietação no nosso Bairro, especialmente após a saída das senhoras Talisia e Marcelino Lino.

O nosso Bairro, fundado em 2014 no Age Hotel, nasceu sob o nome “Bairro do Carmo” – também conhecido como “Bairro da Imaculada” – e posteriormente retomou seu nome original. Foi criado pela Igreja Católica e é constituído como uma associação de moradores com identidade religiosa cristã.

A entrada das senhoras Talisia e Marcelino Lino em nossa comunidade ocorreu de maneira contrária às diretrizes estabelecidas. Reforço que, enquanto Prefeita, não autorizei tal ingresso e esclareço que a senhora Madalena Paula, embora exerça uma função de gestão comunitária, não possui autoridade para aprovar novos residentes. Todas as admissões devem passar por minha aprovação direta, conforme ocorreu nos casos da RataViva, do OnzeCinquenta e da Chuu Pãozinho.

Além de residirem de forma irregular, ambas alegaram sofrer “intolerância religiosa” dentro de uma comunidade com fundamentos e identidade cristã. Tal alegação surgiu após diversos relatos de moradores sobre a presença de objetos considerados ofensivos à fé católica — incluindo itens de práticas espirituais incompatíveis com os valores do nosso Bairro, como feitiçaria e rituais com animais.

Em nota anterior, deixei claro, de forma respeitosa, que nossa comunidade não promove discriminação de qualquer natureza — seja religiosa, partidária ou de orientação pessoal. Sempre fomos um grupo unido, e as tensões internas surgiram justamente após a chegada das referidas moradoras, o que lamentamos profundamente.

Diante das reiteradas queixas, a vice-prefeita, senhora Ofélia Priscila, procedeu com a retirada dos objetos que se encontravam na varanda da senhora Marcelino Lino, visando restabelecer a harmonia local. A partir desse momento, ambas passaram a hostilizar outros moradores, como a senhora Chuu Pãozinho, que apenas reiterou o caráter religioso da nossa comunidade.

As senhoras Talisia e Marcelino demonstraram desrespeito às normas da nossa associação, às nossas crenças e à hospitalidade que, mesmo sem minha autorização, lhes foi oferecida. Após constantes episódios de desordem e falta de respeito, tomei a decisão de determinar sua exclusão definitiva do Bairro.

Infelizmente, desde sua saída, continuamos sendo alvo de ataques verbais e acusações indevidas — inclusive contra membros da gestão, como a senhora Madalena Paula e o senhor Enrico Montini. Lembro que estamos em um ambiente virtual, e atitudes difamatórias, ainda que online, podem gerar consequências legais na vida real. Calúnia e difamação são crimes, e estamos atentos a qualquer desdobramento.

Diante disso, declaro oficialmente banidas da nossa comunidade as senhoras Talisia e Marcelino Lino. Informo também que, caso divulguem conteúdos que visem prejudicar a imagem do nosso Bairro ou de seus membros, estamos em posse de registros e provas documentais igualmente contundentes, e tomaremos as medidas cabíveis em defesa da nossa integridade.

Reafirmo, como Prefeita Maria Caccini, que essa decisão foi pessoalmente tomada por mim. Determino o respeito à nossa cultura e valores cristãos. Se alguma pessoa não se sente confortável com os princípios que regem nosso Bairro, é livre para buscar ou fundar uma comunidade que reflita suas crenças e modo de vida. Não há impedimento para isso.

O que não aceitaremos é a ingratidão, a desordem e a desunião.

Por fim, deixo claro: se qualquer dano for causado a algum de nossos moradores, responderemos de forma firme e adequada. A nota anterior foi assinada exclusivamente por mim, e não temo qualquer acusação infundada. Tenho plena consciência de que cumpro o meu papel com responsabilidade e respeito.

Encarecidamente
Maria Alberta Caccini
Prefeita da Cidade do Carmo
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